quinta-feira, 28 de junho de 2012

Meio ano.

É, meio ano já passou... E não, não é porque estamos entrando no mês de julho, e sim, porque hoje é mêsversário do Pedro.
Hoje, ele completa 6 meses.
Seis meses que ao meu ver, passaram voando.
Me peguei lembrando do dia em que o Pedro nasceu... E me surpreendi com a quantidade de detalhes dos quais eu ainda me lembro.
E fiquei feliz.
Mas essa felicidade nem se compara à felicidade de vê-lo crescendo saudável, feliz e principalmente respeitado.
Além do amor, do carinho, da dedicação e da entrega, o respeito sempre foi o mais cultivado por mim. E aqui, quem dá a última palavra - mesmo que ela ainda não seja falada, é o Pedro.
E isso me faz acreditar que sim, eu estou no caminho certo... E ele também.
Mas vamos falar de coisa boa, vamos falar do desenvolvimento...
Agora ele já tem noção do que é pegar e soltar, de levar e trazer.
Também sabe o que é comida, e onde ela é colocada (na boca, rs), e fica olhando a gente comer.
Sabe mandar beijinho estalado e fazer barulhinho de pum com a boca. Já repete algumas palavras e fica um tempinho sentado sem apoio. Rola na cama de um lado pro outro e foge quando a gente diz que vai pegá-lo.
Já está na fase oral e tudo o que pega, coloca na boca. "Morde" dedos, mãos e rostos... Quando toma banho, bate as mãos e os pés na água, fazendo com que ela se espalhe por todo o ambiente, rs.
 E também faz carinho, principalmente em mim.
É incrível perceber as mudanças drásticas em tão pouco tempo.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Colados.

Na véspera do mesversário do Pedro, eu me peguei pensando em uma coisa:
Nunca me separei dele por mais de 30 minutos. Mas eu nunca me importei de ficar coladinha...
Na verdade, eu até ensaiei uma saída junto com o Jef, mas não rolou. O Pedro não ficou e eu não consegui ordenhar.
Então o Jef foi, e eu fiquei com o Pedro. E fomos felizes assim!
Mas hoje, justamente hoje, na véspera dos sexto mês de vida, eu descobri que a minha banda favorita vai tocar num festival em SP, no mês de outubro. Daí, a palpitação já começou a todo vapor. E eu decidi ir...
Porque será próximo aos 10 meses do Pedro, porque até lá eu espero (muito) que eles esteja comendo bem. Porque eu acho que eu estarei (espero) preparada pra sair sem ele.
Porque eu quero alavancar a "nossa" independência de forma sadia. E porque eu também preciso de um tempo pra mim - e pro Jef.
E porque eu ainda sou adolescente e PRECISO ver a minha banda favorita denovoooo!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

E em quase seis meses...

O que mudou?


Quase nada. Só mais 7kg, menos cabelo, mais fraldas, menos sono, mais felicidade. :)

Incrível a evolução de um bebê, né? 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Prolongando o assunto...

A pirâmide do parto no Brasil (aos meus olhos).

Primeiramente quero deixar mais que claro, que o post de hoje se trata de conclusões que eu mesma tirei, diante da realidade a qual eu vivencio todos os dias.
São constatações de quem vive no mundo real. Fora dos blogs, da internet, enfim...
Portanto, nada do que for colocado aqui deve ser tratado ou visto com olhos de generalização.
Estamos falando apenas do que eu vi - e tenho visto.



Em cinza: Partos realizados pelo SUS. Partos normais, com intervenções e procedimentos de rotina.
Ex: Episiotomia, aspiração do recém nascido, rompimento de bolsa...
São partos normais, geralmente desrespeitosos e cansativos. Daqueles que as parturientes ficam sozinhas, sem acompanhante e passam por humilhações, são obrigadas a ficar em uma única posição (deitadas), têm a bolsa rompida, a ocitocina sintética, o exame de toque e outros procedimentos aplicados sem consentimento.
Há casos em que bebês morrem antes de nascer (ou nascem com graves sequelas), por terem sido forçados a nascer de PN, quando a gestação era de alto risco.

Em verde: Cesáreas eletivas realizadas no sistema privado (Convênios). Cesáreas desnecessárias realizadas com agendamento. O obstetra dá uma desculpa esfarrapada qualquer, a gestante sem muita informação confia no vigarista, escolhe o dia, a hora e o hospital e parte para a cesárea.
Tudo porque o médico quer faturar mais, não quer acompanhar um trabalho de parto longo pra não perder horas que poderiam estar sendo ocupadas com cesáreas de 40 minutos de outras clien... Digo, pacientes.
80% dos partos realizados no sistema privado, são cesarianas. Quando o recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de apenas 15%.

Em vermelho: Partos naturais humanizados. Ainda minoria (que deveria ser maioria). Partos realizados em hospitais que não viabilizam somente o lucro, em casas de parto e em domicílio. Sem intervenções, sem procedimentos de rotina. A parturiente é a protagonista e ela escolhe como e onde quer parir.
Infelizmente, o parto humanizado ainda é para a minoria. A minoria que tem mais condições. A minoria que tem mais informações. A minoria que conhece e sabe o que é uma doula, que pode escolher um profissional humanizado.
É o parto planejado que se torna realidade, o parto respeitoso que todas as grávidas deveriam ter sem ter que custear isso. 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Do que eu nunca falei.

Desde que uma amiga criou um grupo voltado às grávidas no FB, eu nunca mais parei de receber convites e de até mesmo ser "colocada" em milhares de outros grupos com o mesmo tema.
Dia desses, me enfiaram num determinado grupo, bem frequentado por sinal. Com mais de 900 grávidas e mães.
Logo que me colocaram, eu fui xeretar pra já de cara ver o que me agradava e o que não me agradava. Visto que muito mais coisas me desagradam.
Vasculhando aqui e ali, pude perceber que se tratava de um grupo grande, mas que ele também possuía uma panelinha. Uma pequena panelinha.
Panelinha esta, liderada pela dona do grupo. Cuja intenção era simplesmente levantar a bandeira do parto natural/humanizado/normal. Repudiar cesarianas em todos os casos. Não fazer uso de chupeta, nem de mamadeira, neeeeeem de leite artificial. E obviamente, apoiar o Attachment Parenting.
De início, eu não me importei. Até porque eu acho bacana que as pessoas se imponham de uma forma mais nítida na internet. E acho bacana também que outras levantem bandeiras.
Mas depois de alguns dias, comecei a notar a falta de respeito das participantes do grupo.
Falta de respeito sim. E preconceito também.
Porque assim, eu acho que antes de levantarmos quaisquer bandeiras, temos que levantar a bandeira do respeito. E da liberdade também!
Eu sei - e pra falar a real, tô cansada de saber, que muuuuuuitas cesarianas desnecessárias são realizadas no Brasil. E que muitas delas, são realizadas por meio de uma enganação. Enganação porque os Obstetras afirmam que existem complicações e riscos que na verdade não existem, afirmam a "passagem estreita", a falta de dilatação e mais um milhão de balelas, que fazem com que as grávidas caiam no conto do vigário.
Mas existem também, grávidas que optam pelas cesarianas. Por medo, por pavor, por paúra, por trauma... Enfim, POR N MOTIVOS.
E eu acho que essas também devem ser respeitadas. Respeitadas porque elas também possuem o direito de escolha, não?
Ao meu ver, sim.
Assim como merece o direito da escolha e também o respeito, a mulher que opta por ter o filho em casa, no hospital, na casa de parto, sem episio, sem N intervenções e procedimentos, enfim...
E quem não merece respeito são os obstetras que usam do "estudo" e da confiança, para enganarem aquelas mais desinformadas.
À estes, também cabe punição! 
Eu nunca falei abertamente desse assunto, mas olha, tem coisas que realmente me emputecem.
Essa coisa de mãe de parto normal é mais mãe. Mãe de cesárea não é mãe.
Eu acho que as pessoas são diferentes, que possuem limitações diferentes e que o parir ou não parir deve ser direito da mulher. Ela deve escolher.
Assim como eu apoio o fato da liberdade pra optar ter ou não ter o filho.
Eu ouço tanta ladainha a favor disso e daquilo, a favor do respeito. Mas essas mesmas pessoas, ou pessoas ligadas à essas pessoas, são as mesmas que aparecem com novecentas e setenta e três pedras nas mãos para atacar a mulher que escolheu passar por uma cirurgia.
Assim como a grávida que deseja ter o filho em casa, sem procedimentos de rotina, seria desrespeitada se fosse obrigada a passar por uma cirurgia.
É desrespeito querer obrigar (e julgar) aquela que optou por não ter um parto normal.
Entenderam onde eu quero chegar?
O assunto é cansativo, eu sei. É polêmico também... Mas é muito difícil ser respeitado, aquele que não respeita.
No mais, eu me desvinculei do grupo.

Por último, mas não menos importante, quero deixar bem claro que eu também sou contra as cesáreas marcadas por meio da enganação e das mentiras dos obstetras.
Mas eu sou a favor da cesárea decidida pela mulher consciente. Assim como fui a favor da minha cesárea.
E assim como sou a favor do parto domiciliar, do parto em casa de parto... Enfim, eu sou a favor da liberdade. E contra o preconceito (e os julgamentos). Sou a favor do respeito e do direito de escolha! :)
 E por falar nisso, um grande Parabéns àquelas que participaram da Marcha do Parto em Casa nesse fim de semana. Uma mobilização maravilhosa pelo direito de escolher. 

As novas do Pedro.

Eis que agora o Pedro aprendeu a mandar beijinho. Meio desajeitado ainda, mas aprendeu. E aprendeu a fazer barulho de caminhão com a boca.
Escuto várias vezes ao dia, o caminhão subindo a ladeira e os beijinhos estalados que ele anda mandando.
Muito amor! ♥


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Mais um ciclo.

A maternidade é feita em pedaços.
Primeiro a menstruação atrasada, depois o teste e o positivo. Mais tarde, a ansiedade pelo descobrimento do sexo, pela escolha do nome, montagem do quarto e do enxoval, e então, para a chegada do bebê.
Aí o bebê nasce e ali, se encerra um ciclo para que comece outro.
Começa o das cólicas, da mamação-sem-fim, da adaptação. Depois esse ciclo também se encerra, para que comece o do descobrimento das mãos, do próprio nome, dos sons... E esse também se encerra, para que outro comece... E assim, sucessivamente.

Hoje, um ciclo foi encerrado para que outro comece amanhã.
Tivemos consulta com o Pediatra. Além da ótima saúde, do peso e altura dignos de um gigante... Eu sabia o que estava por vir.
Já sentia um frio na barriga e já havia reparado em como o tempo passa. E me peguei lembrando do dia em que eu vi o Pedro pela primeira vez. Sem lenga-lenga, melosidade e todas as coisas que todas as pessoas que lêem blogs maternos já estão cansadas de ler.
O tempo passou... Passou e eu nem vi.
Estamos na metade do ano e meu filho, na metade de um ano.
Logo, aqui se encerra o ciclo da amamentação exclusiva.
E eu estou divida em 3 partes desiguais. A maior dela, feliz. Feliz pela saúde que ele tem. Por ter conseguido algo que nem todas as mães conseguem. Por ter me dedicado quase que ininterruptamente durante esse tempo. Por ter passado por cima de dor, de palpites, de cansaço, de sono, de fome... De inverdades.
Por tê-lo alimentado tão bem, mesmo não considerando a minha alimentação bem. Por ter leite suficiente para que ele saciasse a fome, mesmo que pra isso, precisasse ficar grudado em mim por 2, 3, 4, 6 horas seguidas.
Hoje eu estou feliz por ver todo esse esforço surtir efeito. Um lindo efeito.
Mas nem tudo é bom. Outra parte de mim, a parte média, sente medo. Medo de um desmame precoce.
Sei que muitos bebês desmamam quando começam a se alimentar de sólidos. Sei que eu devo estar preparada pra tudo, pois a maternidade nos surpreende, mas eu realmente não tô preparada pra desmamar e mesmo não estando, tenho que respeitar a decisão que ele tomar. E enfrentar isso sem crise, sem culpa.
E a menor parte. Menor mesmo, já está saudosa. Amamentar em livre demanda e all the time fará falta.
Sim, depois de aproximadamente 180 dias amamentando em livre demanda, não há meio de não sentir falta de todo o carinho, afeto e olhares de agradecimento que recebi.
Mas, apesar dos pesares, tá sendo muito compensador, gostoso e intrigante todas essas mudanças que temos passado.
Vê-lo crescendo, se desenvolvendo, gargalhando, "falando", brincando e aprendendo não tem preço.
E hoje, eu só preciso agradecer. Por mais um ciclo encerrado. Pelo novo, que estou tendo a chance de conhecer. Pela vida que tem sido infinitamente linda e feliz. Por tudo. E principalmente por tudo ter dado certo até aqui.
Agora, vamos esperar pelas cenas delícias do próximo capítulo. :)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Depois de mãe, eu?

*Este post é candidato ao concurso “O melhor post do mundo da Limetree” 

Eu virei hippie!
Na verdade, eu nunca fui muito vaidosa.
Sempre gostei de maquiagem, mas nunca fui do tipo obcecada, à la Dita Von Teese, que não vai de cara limpa nem até o portão.
Nunca liguei muito pra roupa, mas sempre adorei sapatos - Louboutin, seja canonizado!
Mas o ponto alto do meu desleixo, sempre foram os cabelos. Eu nunca me importei com eles. Quando eram compridos, eu lavava com um shampoo de qualidade duvidosa e raramente corria atrás de uma chapinha ou escova.
Penteá-los então? Sempre foi luxo...
Depois que o Pedro nasceu, a coisa complicou.
Tanto, que na primeira oportunidade fiquei careca. E hoje, quase 2 meses depois do ato consumado, tenho certeza de que foi a melhor coisa que eu fiz.
Mas o meu desgosto após a chegada do meu filho, não ficou só no alto da cabeça.
Eu desgostei de muitas outras coisas, e comecei a gostar de tantas outras... Coisas estas, que eu nunca imaginei.
Peguei um ódio por sutiã. Eles me apertam, me incomodam, atrapalham na amamentação e machucam os seios. Depois que o Pedro nasceu, aprendi a usá-los somente na hora da necessidade, nas outras... Sou hippie com orgulho e sinto vontade de atear fogo neles!
Também peguei birra de sapato de salto, de roupa complexa... De maquiagem sempre!
Primeiro porque quase não há tempo... E tem dias que eu mal consigo tomar um banho decente.
 Raramente reboco a cara. Raramente consigo escolher uma roupa mais complexa, um look mais "montado".
Sem dizer que eu já me peguei com uns pelinhos a mais aqui e acolá! Sobrancelha feita sempre? Quase nunca. Unhas com esmalte, sem cutículas? Não mais... Limpeza de pele, salão de beleza? Cadê dias com 38 horas?
E sabe o que é o mais incrível nesse ponto hippie da maternidade?
Eu gosto disso!
Aprendi a admirar a beleza da cara limpa, do cabelo sujo e bagunçado, do sorriso amarelo e das unhas curtas. Aprendi a me olhar com mais segurança e buscando menos a perfeição das capas de revista. Até porque a perfeição que eu pensei que só existisse nelas, veio pra mim num pano sujo de sangue, nu, medindo 49cm e pesando pouco mais de 3kg.
Ali, eu percebi que todas as mães que maternam com muito amor e dedicação, automaticamente se tornam hippies... E que a natureza realmente é perfeita.



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Pedro e os 5 meses e meio.

O Pedro está com 5 meses e meio, e eu já consigo enxergar mudanças, tanto físicas quanto comportamentais.
Ele está mais exigente. Quer tudo na hora, e do jeito dele. Se ele quer, não tem conversa nem negociação. E se o seu desejo não for realizado no mesmo instante em que foi anunciado, ele esperneia, LITERALMENTE!
E quando eu digo literalmente, é porque ele bate os pés sem parar.
Agora ele também balbucia algumas coisas, quando a gente pede.
Sábado, enquanto eu me arrumava pra ir ao shopping, ele estava vidrado naquele programa cujo apresentador é narigudo e pai de 2 filhos e uma filha, que ainda está no ambiente uterino.
Tocava um grupo de pagode do qual eu sequer sei o nome. A música de gosto duvidoso, repetia um "ai, ai, ai, ai, ai..."
Pronto, foi o suficiente pro Pedro ficar no "ai, ai, ai" por um bom tempo.
Além dessas mudanças, tem também a mudança do não querer ficar deitado.
Ele simplesmente não quer mais ficar deitado. Quer ficar em pé, ou sentado. E pra segunda opção, ele já tem artimanhas.
Apoia os cotovelos onde estiver e se levanta sozinho. O carrinho ficou extremamente perigoso, porque ele se remexe ao ponto do carrinho quase sambar sozinho.
Tá mais sorridente, e mais bagunceiro. Qualquer coisa que ele consiga pegar, é levada diretamente à boca.
Falando nela, ele anda irritadiço com a coceira na gengiva! Acho que logo mais, veremos dentinhos apontando por aí!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Alergia!

Então, eu sei que eles não são indicados, por N motivos, mas nem sempre é possível fazer tudo o que os pediatras indicam, ou o que a OMS diz ser o melhor.
Ainda no hospital, eu usei lenços umedecidos no Pedro.
Primeiro usei aquele sem cor, sem cheiro, sem graça, da Johnson's. Porque eu sou extremamente alérgica, e o Pedro corria sérios riscos de também ser.
O lenço foi bom, não causou nada e o pacote acabou.
Aí usei os que eu tinha ganho no churrasco de fraldas... Até que cheguei no Baby Wipes.
Esse deu uma alergia ferrada, que quase deixou a saliência traseira do Pedro no vivo. Risquei da lista.
Aí usei outros de marcas duvidosas que não causaram nada. E usei Pamper's que foi tipassim, uma maravilha, mas totalmente fora do orçamento... Até que cheguei no Huggies - Turma da Mônica. Gostei do preço, do cheiro, da umidade (não era aquela coisa que escorria - e nem aquela coisa seca demais), gostei da maciez também. Porque ele não é feito daquele TNT safado. E sim de um tecido meio papel que até rasga se você puxar.
Bom, comecei a usar esse... Troca vai, troca vem. Pedro apareceu com alergia.
Mas não era aquela coisinha vermelha no meio do popô. Era uma coisa absurda, que gerou um "grosseirão" que subiu pelo corpo e chegou até... o ROSTO!
Eu não sabia se era o lencinho ou se era a fralda. A fralda, sim. Porque o Pedro já usou Pamper's, já usou Turma da Mônica, Pompom e Cremer.
E naquele momento, usava um pacotão da Turma da Mônica. Fralda esta, que estava causando até fungos na criançada - segundo um Ped. daqui.
Voltando ao assunto...
Eis que fiquei na dúvida. Fralda ou lencinho? Ambos da mesma marca.
Decidi suspender o uso do lencinho. Melhorou, mas não sumiu. Suspendi o uso da fralda. Pronto, a alergia melhorou.
Daí nessa quizumba toda, só tirei uma conclusão: Meu filho tem o bumbum fresco que só aceita lencinho de recém nascido e fralda do topo da pirâmide do orçamento mensal: Pampers!


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cobrando independência.

O Pedro é grude. Ele miama. Ele me procura quando não está perto de mim - e chora se não me encontra.
Quando ele mama, quer que eu fiquei segurando-o com as duas mãos. Ele quer carinho, quer proteção. Dorme praticamente embaixo de mim. Segura na minha mão, faz carinho no meu rosto, me abraça e dá gritinhos. Adora beijo.
Acorda se sente que eu não estou por perto. Não dorme longe, e não fica com ninguém. Gosta de todo mundo - e do colo de todo mundo. Mas amar mesmo, é só o meu.
Ele é bem dependente. E o negócio dele, é a mamãe. Nunca foi chupeta, nem mamadeira. Até gosta do carrinho, mas berço NUNCA.
É mamãe, cama, tetê e colinho.

Desde que ele nasceu as coisas foram escolhidas de forma intuitiva, e vamos caminhando bem assim.
Tão bem que eu sequer cogito a possibilidade de desmamá-lo ou tirá-lo da minha cama, e tô sofrendo um tiquinho - por antecipação - pelo fim da amamentação exclusiva.

O fato é que, quando se tem um filho, aparecem mil pessoas querendo palpitar.
É mãe, vizinha, amiga, tia, enfim... Até a freira da igreja da esquina, que nem filho tem, aparece com umas ideias - normalmente furadas - sobre como cuidar e criar uma criança.

As coisas que eu mais escutei - e ainda escuto, são:
"- Esse menino é muito grudento, desmama ele logo! Dá mamadeira, pra você ter um pouco de liberdade."
"- Não deixa ele acostumar na sua cama, senão a sua vida sexual será um fiasco".
"- Já tá na hora dele parar de mamar no peito e passar pra mamadeira, né?"
"- Quando ele vai pra escolinha?"
"- Andador não pode? Só vai ficar no colo?"
E mais um milhão de questionamentos sem fundamento que são quase que um teste de paciência.

Na maioria das vezes, eu faço cara de paisagem, pra não ser grossa e dar uma resposta atravessada, mas às vezes, a resposta mais sensata que eu consigo formular, é a seguinte:

Meu filho passou mais tempo dentro de mim, do que fora. Ele "morou" na minha barriga por 38 semanas e 5 dias. E está nesse mundão há apenas 5 meses e 1 semana.
Tudo aqui fora, ainda é desconhecido pra ele. E toda a sua segurança é resumida à só uma pessoa: Eu.
Ele passou todo o tempo ouvindo a minha voz, sentindo o meu carinho e o meu amor.
Lógico que o papai também acariciou muito a minha barriga e até cantou pra ele. Mas era dentro de mim que ele estava.
Ele se alimentou porque eu me alimentei. Ele respirou porque eu respirei. Ele se desenvolveu porque eu fiz parte disso. E isso dependia de mim.
Agora, todo mundo quer que cortemos de forma abrupta um laço do qual só as mães entendem?
Não. Eu não vou desmamá-lo. Não vou dar mamadeira pra ele. Ele sequer completou 6 meses e meu bem, ele sequer sabe o que significa independência, porque nem andar com as próprias pernas, ele anda.
Mesmo tendo ele grudado em mim, eu me sinto livre - e o mais importante, feliz. Eu sou feliz ASSIM.
Eu gosto quando ele fica comigo, gosto dos sorrisos que ele me dá. Gosto do carinho, gosto de tudo como exatamente é.
Ele já é acostumado na minha cama. E vai continuar... Até que ele esteja preparado pra dormir sozinho.
Eu sinceramente não acho nada justo que coloquem um recém nascido pra dormir sozinho, mas eu respeito quem faz isso. E eu quero muito que respeitem a minha escolha também!
Sobre a vida sexual... Ah, bobagem achar que a vida sexual pertence à cama, né? :)
Outra coisa... Meu filho não vai pra escolinha.
Não vai porque eu não quero. Não sinto segurança. Ele é muito pequeno, não sabe falar, não sabe contar, não sabe me dizer o que acontece com ele. Por isso e por tantos outros motivos, ele NÃO vai. E se for necessário o meu cuidado 24 por dia, EU FAREI ISSO, com prazer e principalmente amor.
Andador nunca esteve nos meus planos. Porque já está mais que comprovado que fez mal.
Pronto, só isso basta.
Ah, ele não vai ficar só no colo. Vai brincar no chão. Vai rolar, engatinhar, levantar com apoio, levantar sem apoio pra deeeeeeeeeeeeeeeepois aprender a andar. Nossa família não pretende nem pular, nem adiantar fases. Obrigada pelos palpites, mas como dizem por aí, se conselho fosse bom, seria vendido.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Vacina no fim de semana.

Daí que ontem eu levei pro Pedro pra vacinar.
Por conta da internação dele, a vacina de 4 meses estava atrasada (e também porque eu sou daquelas que morrem de dó de ver a criança chorar).
Cheguei lá crente no desespero do gordinho e longe da minha mãe (nessas hora ela não miacompanha).
Primeiro ele tomou as duas gotinhas da poliomelite sem esforço aí depois eu coloquei ele pra mamar antes de tomar a Pneumocócica, e ele só resmungou um pouquinho na hora da aplicação.
Aí na outra perninha ele tomou a Meningocócica C e chorou um tantinho. Depois tomou a Rotavírus oral e tudo se normalizou.

A pior parte mesmo, foi descobrir que a Tetravalente está em falta no Estado de SP (segundo a enfermeira). E essa é a que já estava atrasada. :(
Agora vamos ter que esperar a vacina chegar, pra enfermeira me ligar, pra ele levar MAAAAAIS uma picada.
Mas enfim, melhor a picada do que uma doença, né?

Enfim, o Pedro teve pouca reação. Deu uma "febrinha" ele tomou remédio e melhorou. Hoje ele acordou mais manhoso, por causa da vacina, mas agora tá dormindo feito um anjinho.
Daqui a pouco vamos pra Tatuí, passar o fim de semana na casa do papai. Espero que as reações cessem por hoje, para não termos "maiores problemas" lá.

Voltamos com o blog e fotos na segunda-feira! :)
Acompanhem as aventuras do Pedro pelo meu  Webstagram (pra quem não tem conta no Instagram) e Facebook. Beijos babados!